Chocolate Yrerê anuncia sua primeira venda de nibs para a Europa

O diretor executivo do Chocolate Yrerê, Gerson Marques, anunciou ontem em Paris, onde se encontra participando do Salon do Chocolat, a realização de importantes negócios durante a missão empresarial de chocolateiros brasileiros em Portugal, Bélgica e França.

A Fazenda Yrerê, através de sua empresa de chocolates, fechou um acordo comercial com uma empresa de chocolates da Suíça, a Écrin Glacê, para fornecimento de duzentos quilos de nibs de cacau fino, certificado IG Sul Bahia, por mês, totalizando duas toneladas e meia por ano.

Gerson anunciou também que o chocolate Yrerê será representado na Europa pela Casa Brasiliana, iniciativa do empresário ilheense Marco Lessa. A Casa Brasiliana, fica na cidade do Porto, em Portugal, no fabuloso complexo WOW. Agora os clientes na Europa, que só compravam os chocolates Yrerê de ano em ano, quando a marca faz as missões, poderão comprar de qualquer lugar da Europa em qualquer época e receber a partir de representação no Porto.

A Yrerê, divulgou também que realizou uma importante reunião com o empresário Italiano Alberto Donate, CEO da Trade & Consulting, sobre a entrada do cacau fino do Brasil na Europa. "No momento estamos fora deste mercado, mas nos proximos anos se abrirá uma enorme possibilidade para nosso cacau de alta qualidade, com as mudanças na legislação europeia sobre a presença do Cádmio no cacau, que será proibido pela comunidade europeia em dois anos. Isso afeta profundamente o cacau da América Central, que tem Cádmio no solo, situação que não existe nos solos do Sul da Bahia", afirmou Gerson Marques. "O maior problema, porém, está na nossa baixa capacidade de produção, para atender o enorme mercado europeu, além do desconhecimento deles em relação a alta qualidade de nosso cacau fino e suas qualidades sensoriais. Por outro lado, o fato de produzirmos cacau no modelo cabruca, nos dá uma enorme vantagem competitiva, nosso cacau sustenta uma floresta em pé e sequestra carbono, ou seja, é um produto sustentável, isso é música ao ouvido dos europeus", assegura o produtor baiano.

A missão do Brasil, tem o apoio dos governos do estado da Bahia e do Pará e é organizada pela MVU.